Um diário informal para os interessados em comunicação

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Balança Macapá

Há dias queria comentar sobre a mais nova produção da TV Record Macapá: o Programa Balanço Geral. Para falar é preciso conhecer, então dedico o horário das 12h às 13h para ver o GB (Gilvam Barbosa) dando um abraço para os telespectadores. Foi uma grata surpresa para mim. Gosto do estilo do apresentador e da linha editorial do programa. A pergunta que fica no ar é: até quando essa cobrança ao poder público vai durar? Ou até mesmo: será que o estilo será mais ameno para os políticos e gestores? Sou uma esperançosa nata. E estou torcendo para que tenhamos esse jornalismo dinâmico e fiscalizador.

4 comentários:

Jorge souza disse...

Fiquei surpresso quando li o seu comentário minha colega... como vc uma pessoa tão inteligente pode achar interresante essa aberação de programa. Um cara que veio sei lá de onde fazer palhaçada no vídeo, Por favor respeite a minha inteligencia.... me admiro da tv record cortaR m jornalismo que já foi referencia no estado por esse programa de gosto duvidoso... é por essas e outras que não exerso a profissão.

Fábio disse...

Ainda mais amigo quando é usado fotos no cenário sem qualquer aviso prévio, ferindo a lei de direito autorais.

Uma falta de respeito com os profissionais.

As fotos no cenario podem ser vistas aqui em meu flickr >> http://www.flickr.com/photos/fabio_nikoniano <<

Luiz Hamilton Silva disse...

Com certeza o Balanço Geral Macapá, veio para mudar o "status quo", do jornalismo em Macapá. O que eu espero é que o Gilvam Barbosa, não se comprometa com a Politicagem do Amapá - que esta é forte! Pois vejo tendências de candidatura nas próximas eleições e, pelo PDT! Quanto às fotos do Fábio Silva, espero que ele faça valer os seus direitos indo conversar, diretamente, com o Gilvam Barbosa, para resolver o problema dos Direitos Autorais.

Marcia Rodrigues (cantora) disse...

Sabe Jorge Souza.

Por definição, qualquer fato jornalístico é objeto da crítica jornalística. Pode ser a crítica propriamente dita, como, por exemplo, no editorial ou no artigo assinado. Pode ser a crítica realizada por meio da interpretação do fato e da análise de suas causas e consequências, como na reportagem ou no texto de apoio assinado. Pode ser crítica que o repórter realiza quando compara fatos, estabelece analogias e veicula diferentes versões sobre um mesmo fato. Todo fato comporta mais de uma versão; a verdade pode emergir da contradição entre diferentes versões. Não é errado publicar versões contraditórias; errado é o jornal ou o jornalista fazer-se de árbitro da verdade e impedir uma ou várias versões de chegar até o o povo.
A sociedade é plural; há sempre interesses e pontos de vista em conflito. O melhor serviço público que um jornal não-partidário pode fazer é tornar essa realidade transparente; é reproduzir, em suas páginas, e na proporção mais exata possível, a forma pela qual as divergências se distribuem no interior da opinião pública. Isto não significa que o jornal se abstém, que não toma posição, que é "neutro" - nada disso. Mas o jornal não quer impor suas opções ao leitor, não quer aprisioná-lo numa camisa-de-força ideológica, não quer tiranizá-lo. Vamos deixar que as dissonâncias corram soltas, vamos estimular a polêmica, vamos tornar tudo - inclusive o próprio jornal - cada vez mais visível, mais público e mais transparente para o povo. Ele que decida de acordo com o seu próprio interesse, que ele sabe avaliar muito melhor do que nós.
O principal objetivo do trabalho do balanço Geral é formar, entre nós, uma opinião pública esclarecida, crítica e atuante.